Ainda segundo as Inquirições de D. Afonso III, o Mosteiro de S. Martinho de Castanheda ou da Castanheira, possuía, em terras de Miranda, apenas a aldeia de S. Martinho de Angueira, que povoou no reinado de D. Sancho II, mas, ao que parece, pertenceu-lhe também metade das aldeias de S. Joanico, Caçarelhos e Especiosa. É natural que o próprio nome da aldeia de S. Martinho lhe tenha sido imposto pelo convento que o povoou. Em 1289 o mosteiro renunciou aos seus direitos sobre aquele lugar, reservando porém o padroado da igreja, as dízimas da ‘vila’, uma casa de granja que aí possuía, dois moinhos e terras para dois jugos de bois . Em 1353 vêmo-lo aceitar a cedência de uma herdade que aí possuía mas se encontrava na posse indevida de um Estêvão Peres, de Bragança, e de sua mulher Marinha Peres. Três anos depois é o Mosteiro que dá «por 15 anos todos os bens que tinha em S. Martinho de Angueira de Miranda, e em França e Aveleda de Bragança, com todos os seus foros e padeliças, etc.
J. G. Herculano de Carvalho in “Estudos Linguísticos”, I
B. N.: L. 34618-19 V.
J. G. Herculano de Carvalho in “Estudos Linguísticos”, I
B. N.: L. 34618-19 V.
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