INCULTURAS RUPESTRES
Fraga da Pisacada do Mouro – S. Martinho de Angueira
O nome desta fraga – também chamada Rebolhão – resulta do facto de ter insculpida uma pisada, ou como diz o povo uma “pisacada” de mouro. Fica a SW de S. Martinho de Angueira, a cerca de 200m do Castro das Carvalhas, à entrada dum “cerrado” (lameiro), seguindo pelo caminho de vale de castro.Nesta fraga estão, também, insculpidas várias covinhas, umas só picotadas, outras alisadas, nitidamente com instrumento de pedra. As fossettes estão isoladas, como em Palaçoulo e como no chamado abrigo do Padre de Duas Igrejas. As mais perfeitas e mais lisas, encontram-se na parte mais inclinada da rocha, junto ao solo, algumas cobertas com erva.Para além da “pisacada do mouro”, pé direito gravado por picotagem, há outro símbolo insculpido na rocha, alongado, bem parecido com um peixe. Pela técnica usada de percussão para gravar as duas figuras, pelo espaço que ocupam entre as covinhas, permitimo-nos crer que os dois signos referidos são contemporâneos dessas pequenas poças.
Hermínio Augusto Bernardo in “ nordeste digital”
Hermínio Augusto Bernardo in “ nordeste digital”
Este templo tem S. Pedro por orago.Interessa-nos sobretudo a sua espacialidade interior. O arco cruzeiro, datado de 1747, relaciona a capela maior com o corpo em cujas ilhargas se definem algumas capelas. No lado da epístola, a capela da Senhora do Rosário abre-se para a nave através de um arco pleno sobre pilastras de capitéis dóricos. No intradorso do fecho lê-se o cronograma de 1833. Já no lado do evangelho, alinham-se as capelas das Almas, junto ao presbitério, e a de Nossa Senhora da Purificação. Comunicando entre si, estes espaços abrem-se também para a nave pelo lançamento de dois arcos de grande vão que ou repousam em pilastras ou arrancam do pavimento, como acontece na capela da Purificação. Seja como for, a amplitude destas arcadas, implicam uma organização espacial muito próxima das soluções apresentadas por algumas igrejas de duas naves.












1 comentário:
Grande Terra
Melhor não há
Se quiserem conhecer
vão até lá!
S. Martinho
gente e burros mrandeses
vão poder ver
através do tempo que perderes!
Abraço com algumas saudades (não vou há 1 mês) para aquela que é a grande povoação do nordeste transmontano
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