Segue em anexo uma foto do moinho em derrocada:
O moinho do tio Alexandre Ribas não aguentou o peso da neve. O ideal seria a recuperação.
Cumprimentos
manuel meirinhos
"é a verdade do nosso património"
lembramo-nos de sanmartino quando são as festas de agosto ou quando vamos por una dias relembrar os momentos passados.
mas o que acontece com as nossas memórias herdadas os montes de pedras que foram construidas com o suor dos nossos antepassados isso só são pequenas conversas de café.
quantos moinhos existiam?
quantas casas, palheiros, quantos chabolos que guardam memórias se esbarrulharam...
este é mais um que tantas vezes se fala que é uma das memórias importantes....mas é de herdeiros....e esbarrulhou-se e nunca mais se recontruirá.
è logico que falta um compromisso de incentivo a reconstrução da aldeia por parte dos que dizem que mandam, ou estes estão a espera que sanmartinho acabe e vamos todos viver para lisboa junto aos médicos aos governantes e ao bom tempo.
em principio ainda temos um rio (rio angueira) vem nos mapas e as vezes ainda corre. será muito pedir que tratem dele pois se calhar é a unica riqueza que temos, pois os serrados estão com freixos e choupos as casas esbarrulhadas as vinhas já não existem e até a matança do porco vai-se a buscar a espanha pois já vem morto e é mais barato.
tudo isto se esquece pois os poucos momentos que passamos é no café do tó a jogar a bolota e entre pagar a conta das cartas e ir para a cama lá se fala um pouco do estado de sanmartino, mas como se faz tarde lá vamos nós para os nossos trabalhos lá na cidade ou para a cama.
descupem lá qualquer coisa mas com tanta passividade até os bloguers se enrezinam de vês enquando.
abraço e obrigado manuel florindo pela foto e alerta.
S. MARTINHO DE ANGUEIRA (San Martino)

Área: 36,8 Km2.
Coordenadas: 41° 38' N 06° 20' W.
Densidade populacional: 9,8 hab./Km2.
População residente: 359 indivíduos.
Edifícios: 321.
Núcleos familiares residentes: 113.
Orago: São Pedro.
Terreno: Implantado num vale ao longo do Rio Angueira, é o único aglomerado e sede da Freguesia. No extremo norte do Concelho de Miranda do douro, confinante com território espanhol.
Acessibilidades: A acessibilidade a Miranda do Douro é garantida pelas E.M.'s 542 e 544, distando desta cerca de 25 km. A E.M. 542 possibilita ainda ligação ao exterior quer ao Concelho vizinho de Vimioso (lig. S. Martinho de Angueira - Avelanoso) quer a Espanha (fronteira de Três Marras) Alcanices.
Património: Igreja Matriz e a Capela do Stº Cristo, cruzeiros, um castro romanizado no seu termo e vestígios de arte rupestre no sítio do "Rebolhão. É, no entanto um aglomerado rural típico da região, onde predomina o xisto vermelho e o granito na estrutura
Actividades económicas: Agricultura, pecuária e comércio
Festas e Romarias: Santa Cruz (2 a 4 de Maio), N. Sra. do Rosário (Festa dos Pauliteiros) – (penúltimo dom. de Agosto) e S. Martinho (11 de Novembro)
Gastronomia: Posta mirandesa, churrasco de cordeiro, fumeiro
Artesanato: Cestaria, colchas, rendas, gaitas de foles, flautas castanholas, escanos, escultura em madeira.
Colectividades: Associação Cultural e Recreativa Amigos de S. Martinho, Associação de Caça e Pesca S. Martinhense, "FLORESTÁGUA" – – Associação de Produtores Florestais e Regantes , Cooperativa Agrícola de S. Martinho e Lar Paroquial.
Equipamentos sociais: a freguesia conta, há algum tempo, com um moderno Lar de Terceira Idade. Este, por sua vez, fica implantado na antiga “Cortinha da Abadia” e é distribuído por três pisos com ligação por elevador. Tem capacidade para vinte idosos em sistema de internato e trinta em sistema de externato. Neste último, os idosos contam com a assistência domiciliária e a limpeza de roupas. A freguesia possui também uma Casa do Povo que presta diversos serviços aos residentes. Neste edifício realizam-se, ao longo do ano, vários eventos culturais e desportivos de modo a reunir os habitantes.
Igreja Matriz
Este templo tem S. Pedro por orago.Interessa-nos sobretudo a sua espacialidade interior. O arco cruzeiro, datado de 1747, relaciona a capela maior com o corpo em cujas ilhargas se definem algumas capelas. No lado da epístola, a capela da Senhora do Rosário abre-se para a nave através de um arco pleno sobre pilastras de capitéis dóricos. No intradorso do fecho lê-se o cronograma de 1833. Já no lado do evangelho, alinham-se as capelas das Almas, junto ao presbitério, e a de Nossa Senhora da Purificação. Comunicando entre si, estes espaços abrem-se também para a nave pelo lançamento de dois arcos de grande vão que ou repousam em pilastras ou arrancam do pavimento, como acontece na capela da Purificação. Seja como for, a amplitude destas arcadas, implicam uma organização espacial muito próxima das soluções apresentadas por algumas igrejas de duas naves.
domingo, 12 de dezembro de 2010
molino
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4 comentários:
É verdade, sim senhor. Temos o património estragado, esbandalhado, esquecido. Mas o património é privado e o privado não tem dinheiro para recuperações, ou pede demasiado a quem quer compara e recuperar. Pior ainda, por vezes tem dinheiro e em vez de recuperar...estraga, manda abaixo e controi no mesmo sitio um "mono" que não tem nada que ver com a nossa cultura e as nossas vivÊncias, que não tem nada que ver com o que lá estava. São estas coisas que vão descaracterizando a nossa aldeia, assim como as outras.
Já o patrimonio publico, natural ou não, aquele que é de todos vai por todos sendo maltratado e nunca cuidado pelos "senhores que mandam", os que podem mandar limpar ribeiras, cuidar de coisas que tais.
O que é prciso é um despertar de consciências mas... quando o problema é com consciências, demora sempre muito a resolver.
Estou convencido que os herdeiros vão recuperar o moinho. Até porque já o recuperaram uma vez. Seria bom que recuperassem também a casa ao lado (antiga casa de morada). Mas a recuperação desta é mais difícil.
Manuel Meirinhos
Cumprimentos
I l que fago you por esse patrimonho, zde las piedras a las cuontas d'outras eras, molinos, corriças i mimórias que ende se ancerran?!?!
L más fáçl ye ser juiç, todo mundo ten oupenion.
Abraços
Mi bó Arminda cantaba ua música sobre este molino:
Adius raia pertuesa
Recuordos lhebo de ti
You quis a ua burgalesa
e eilha num me quijo a mi
Eilha num me quijo a mi
e cun outro se casou
Agora anda perguntando
las bidas que traigo you
Las bidas que traigo you
Num te las puodo dezir
You quijo a ua burgalesa
e eilha num me quijo a mi
Se me quieres screbir
Ya sabes l iu paradeiro
L molino de la raia
Zé Abilho Molineiro
Ua beç recolhi la sue boç, a cantar esta música e oufereci-la als Galandum Galundaina. Só tube pena que eilha num tube la ouportunidade de la obir tocada por eilhes...
André Caxindeiro
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