Boas noites.
Mando esta notícia das minhas férias para blogarem.
Como nem só no Verão se pode desfrutar da natureza, decidi ir passar uns dias pelo interior transmontano. Seguindo o curso da Foz para a Nascente do rio Sabor.
Foram 6 dias a caminhar e 4 noites a dormir em bivaque, com as estrelas como companhia.
Comecei no Pocinho, após ter lá chegado de comboio. E terminei a primeira parte em Mogadouro. Pelo meio vi as obras de construção da barragem do baixo Sabor e toda a zona que vai ficar alagada.
Fiz dois dias de intervalo, com viagens de autocarro até São Martinho e depois até Bragança. Aí retomei o rio até ao interior do Parque Natural de Montesinho. Foram mais 3 dias a caminhar para tentar chegar à nascente do rio, que já fica em Espanha. Apenas consegui chegar à Zona da Lama Grande, quase no topo da serra. O tempo estava péssimo, com a muita chuva, vento e nevoeiro. Decidi voltar para baixo não fosse perder-me por aqueles montes ermos. Curioso foi, as únicas pessoas a ter encontrado lá em cima na serra ter sido uma patrulha da Cinotecnia da GNR. E um dos guardas era o Vítor, nosso Conterrâneo.
No fim desse passeio regressei a São Martinho, para a festa do São Martinho. E que grande festa que foi! Comida não faltou, animação também não.
Mais fotos em:
http://picasaweb.google.pt/fernandesbjp/RioSaborNovembro2009#
A reportagem para o jornal A voz do Nordeste: http://www.avoz.net/net.pdf
S. MARTINHO DE ANGUEIRA (San Martino)
Área: 36,8 Km2.
Coordenadas: 41° 38' N 06° 20' W.
Densidade populacional: 9,8 hab./Km2.
População residente: 359 indivíduos.
Edifícios: 321.
Núcleos familiares residentes: 113.
Orago: São Pedro.
Terreno: Implantado num vale ao longo do Rio Angueira, é o único aglomerado e sede da Freguesia. No extremo norte do Concelho de Miranda do douro, confinante com território espanhol.
Acessibilidades: A acessibilidade a Miranda do Douro é garantida pelas E.M.'s 542 e 544, distando desta cerca de 25 km. A E.M. 542 possibilita ainda ligação ao exterior quer ao Concelho vizinho de Vimioso (lig. S. Martinho de Angueira - Avelanoso) quer a Espanha (fronteira de Três Marras) Alcanices.
Património: Igreja Matriz e a Capela do Stº Cristo, cruzeiros, um castro romanizado no seu termo e vestígios de arte rupestre no sítio do "Rebolhão. É, no entanto um aglomerado rural típico da região, onde predomina o xisto vermelho e o granito na estrutura
Actividades económicas: Agricultura, pecuária e comércio
Festas e Romarias: Santa Cruz (2 a 4 de Maio), N. Sra. do Rosário (Festa dos Pauliteiros) – (penúltimo dom. de Agosto) e S. Martinho (11 de Novembro)
Gastronomia: Posta mirandesa, churrasco de cordeiro, fumeiro
Artesanato: Cestaria, colchas, rendas, gaitas de foles, flautas castanholas, escanos, escultura em madeira.
Colectividades: Associação Cultural e Recreativa Amigos de S. Martinho, Associação de Caça e Pesca S. Martinhense, "FLORESTÁGUA" – – Associação de Produtores Florestais e Regantes , Cooperativa Agrícola de S. Martinho e Lar Paroquial.
Equipamentos sociais: a freguesia conta, há algum tempo, com um moderno Lar de Terceira Idade. Este, por sua vez, fica implantado na antiga “Cortinha da Abadia” e é distribuído por três pisos com ligação por elevador. Tem capacidade para vinte idosos em sistema de internato e trinta em sistema de externato. Neste último, os idosos contam com a assistência domiciliária e a limpeza de roupas. A freguesia possui também uma Casa do Povo que presta diversos serviços aos residentes. Neste edifício realizam-se, ao longo do ano, vários eventos culturais e desportivos de modo a reunir os habitantes.
Igreja Matriz
Este templo tem S. Pedro por orago.Interessa-nos sobretudo a sua espacialidade interior. O arco cruzeiro, datado de 1747, relaciona a capela maior com o corpo em cujas ilhargas se definem algumas capelas. No lado da epístola, a capela da Senhora do Rosário abre-se para a nave através de um arco pleno sobre pilastras de capitéis dóricos. No intradorso do fecho lê-se o cronograma de 1833. Já no lado do evangelho, alinham-se as capelas das Almas, junto ao presbitério, e a de Nossa Senhora da Purificação. Comunicando entre si, estes espaços abrem-se também para a nave pelo lançamento de dois arcos de grande vão que ou repousam em pilastras ou arrancam do pavimento, como acontece na capela da Purificação. Seja como for, a amplitude destas arcadas, implicam uma organização espacial muito próxima das soluções apresentadas por algumas igrejas de duas naves.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
sanmartineiro na aventura
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