Covinhas numa rocha localizada a 100 metros do castro. As covas foram feitas por abrasão. São visíveis várias dezenas na mesma rocha, algumas em estado avançado de erosão. Tal facto pode ser indicativo de que as covas não foram todas feitas na mesma altura, mas sim durante um período temporal bastante alargado. O que indicia a permanência do mesmo povo e da mesma cultura durante bastante tempo no castro. Este tipo de estruturas tem sido associadas ao povo Zoela (povo celtibérico), que habitava a região aquando da invasão romana. Infelizmente, apesar de lhe terem sido atribuídos vários significados, não se conhece o simbolismo dessas covas que são bastante abundantes na região, nas proximidades dos castros.
pisacada dal mouro. A pegada tem aproximadamente 30 cm e foi feita por picotagem. Numa extremidade é bem visível uma inscrição de três letras identificando-se bem as duas primeiras como sendo um a letra P e a letra I). A terceira letra parece ser um C ou um O. Como o povo lhe atribui uma origem mourisca, é provável que tenha sido feita por algum dos mouros que ocuparam o castro durante a sua curta permanência na região.
Uma outra pegada (aproximadamente a metro e meio da anterior) também feita por picotado, parece representar um pé direito (será esta a chamada "pisacada dal caballo?").
obrigado manuel florindo pelas fotos e texto.
S. MARTINHO DE ANGUEIRA (San Martino)
Área: 36,8 Km2.
Coordenadas: 41° 38' N 06° 20' W.
Densidade populacional: 9,8 hab./Km2.
População residente: 359 indivíduos.
Edifícios: 321.
Núcleos familiares residentes: 113.
Orago: São Pedro.
Terreno: Implantado num vale ao longo do Rio Angueira, é o único aglomerado e sede da Freguesia. No extremo norte do Concelho de Miranda do douro, confinante com território espanhol.
Acessibilidades: A acessibilidade a Miranda do Douro é garantida pelas E.M.'s 542 e 544, distando desta cerca de 25 km. A E.M. 542 possibilita ainda ligação ao exterior quer ao Concelho vizinho de Vimioso (lig. S. Martinho de Angueira - Avelanoso) quer a Espanha (fronteira de Três Marras) Alcanices.
Património: Igreja Matriz e a Capela do Stº Cristo, cruzeiros, um castro romanizado no seu termo e vestígios de arte rupestre no sítio do "Rebolhão. É, no entanto um aglomerado rural típico da região, onde predomina o xisto vermelho e o granito na estrutura
Actividades económicas: Agricultura, pecuária e comércio
Festas e Romarias: Santa Cruz (2 a 4 de Maio), N. Sra. do Rosário (Festa dos Pauliteiros) – (penúltimo dom. de Agosto) e S. Martinho (11 de Novembro)
Gastronomia: Posta mirandesa, churrasco de cordeiro, fumeiro
Artesanato: Cestaria, colchas, rendas, gaitas de foles, flautas castanholas, escanos, escultura em madeira.
Colectividades: Associação Cultural e Recreativa Amigos de S. Martinho, Associação de Caça e Pesca S. Martinhense, "FLORESTÁGUA" – – Associação de Produtores Florestais e Regantes , Cooperativa Agrícola de S. Martinho e Lar Paroquial.
Equipamentos sociais: a freguesia conta, há algum tempo, com um moderno Lar de Terceira Idade. Este, por sua vez, fica implantado na antiga “Cortinha da Abadia” e é distribuído por três pisos com ligação por elevador. Tem capacidade para vinte idosos em sistema de internato e trinta em sistema de externato. Neste último, os idosos contam com a assistência domiciliária e a limpeza de roupas. A freguesia possui também uma Casa do Povo que presta diversos serviços aos residentes. Neste edifício realizam-se, ao longo do ano, vários eventos culturais e desportivos de modo a reunir os habitantes.
Igreja Matriz
Este templo tem S. Pedro por orago.Interessa-nos sobretudo a sua espacialidade interior. O arco cruzeiro, datado de 1747, relaciona a capela maior com o corpo em cujas ilhargas se definem algumas capelas. No lado da epístola, a capela da Senhora do Rosário abre-se para a nave através de um arco pleno sobre pilastras de capitéis dóricos. No intradorso do fecho lê-se o cronograma de 1833. Já no lado do evangelho, alinham-se as capelas das Almas, junto ao presbitério, e a de Nossa Senhora da Purificação. Comunicando entre si, estes espaços abrem-se também para a nave pelo lançamento de dois arcos de grande vão que ou repousam em pilastras ou arrancam do pavimento, como acontece na capela da Purificação. Seja como for, a amplitude destas arcadas, implicam uma organização espacial muito próxima das soluções apresentadas por algumas igrejas de duas naves.
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Insculturas rupestres de são martinho
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2 comentários:
http://cienciaanmirandes.blogspot.com/2008/05/lus-zolas-secidade-astronomica-de-la.html
Franquamiente l melhor qu'hai que fazer ye lhimpar aquessa peinha, mas cun cuidado i l que mos bai a salir d'ende. Cousa buona so pude ser !
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